quinta-feira, 26 de novembro de 2009

a amizade é um amor que nunca morre

Recebi esta reflexão de Mário Quintana, pensador, poeta e jornalista brasileiro, e achei que nos devemos relembrar do muito que deixamos passar nas nossas vidas:


"...
'Deficiente' é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
'Louco' é quem não procura ser feliz com o que possui.
'Cego' é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
'Surdo' é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
'Mudo' é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
'Paralítico' é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
'Diabético' é quem não consegue ser doce.
'Anão' é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:

' A amizade é um amor que nunca morre. "

Mário Quintana

3 comentários:

  1. Ora ai está uma execelente reflexão para a época...Sim, esta época de consumo exacerbado! O que devia ser um prazer (comprar um presente a alguém querido) passa a ser uma obrigação que queremos "despachar" o quanto antes, na maioria dos casos! Isto porque continuamos fechados no nossa pequena realidade a tal ponto que o shopping, os embrulhos, as luzes, os laços parecem fazer naturalmente parte desta época... Na minha opinião cada vez mais artificializada! Haverá período melhor do que o Natal para observar o comportamneto da sociedade de consumo e das suas "deficiências"?

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  2. Devemos todos pensar um pouco no que andamos a fazer nas nossas vidas: não temos o tempo e o espaço para repetir...

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  3. Amizade, Amor, Intensidade e Durabilidade das "coisas" da vida... Tudo isto me faz lembrar uma frase:
    "O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis" (Fernando Pessoa - Creio que sim! Apesar de uma polémica que já andou por aí...)
    Há muitos muitos anos quando lia QUASE SÓ textos profundos e autores intensos... tropecei nesta frase. Embora na adolescência tenha feito uma interpretação (naturalmente) superficial da citação, pois a idade sugeria a ênfase para os "momentos inesquecíveis" e para a "intensidade com que acontecem as coisas" (a durabilidade não é uma preocupação quando se tem TANTO TEMPO!).
    Ai, mas... alguns anos passados, começo a reconhecer que o tempo não é nada, nós queremos (podemos e também devemos) decidir em relação aquilo que é inesquecível, inexplicável e incomparável.

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