O Público Online noticia hoje que num ano marcado pela crise financeira, a desigualdade entre homens e mulheres ficou mais vincada em Portugal, de acordo com o NoGlobal Gender Gap Index2009, que o Fórum Económico Mundial apresenta hoje em Nova Iorque.
"Há um ano, Portugal conseguia mais pontos nos indicadores que medem a participação económica e as oportunidades de carreira dadas às mulheres, e conquistava vantagens no acesso à educação básica e superior(...).
Questiono-me se não estarão o preconceito e a desigualdade de sexos no nosso imaginário? Na actual sociedade moderna, talvez não devêssemos continuar a ter de medir e avaliar constantemente estas premissas de igualdade de oportunidades para ambos os sexos. Haverá uma relação efectiva entre a crise financeira e o aumento da discrepância de oportunidades? Colocando a utopia de parte, acontece que de facto por inúmeros motivos, como a desigualdade de salários, a elevada percentagem de empregos a meio tempo e a falta de cobertura social, as mulheres são mais afectadas pela crise, especialmente nos países com níveis reduzidos de segurança social e baseados em indústrias de exportação. Isto de acordo com um artigo recentemente publicado no site do Parlamento Europeu, que vos deixo:
Se estivéssemos perto do ideal de uma sociedade equilibrada em termos de oportunidades para ambos os sexos, não teríamos que reflectir sobre o impacto da crise financeira nos Seres Humanos do sexo feminino ou masculino.
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